11 jan Porque devemos ficar atentos a sonolência excessiva diurna em idosos?
A terceira idade é uma fase da vida que requer cuidados específicos para que o idoso possa viver com mais qualidade. Portanto, estar atento a alguns sinais ou comportamentos, como a sonolência excessiva diurna em idosos, é fundamental para identificar a causa dos problemas e propor o tratamento adequado quanto antes.
O sono é essencial para a saúde do organismo. No entanto, vale ressaltar que ele deve acontecer na medida certa. Isso porque dormir pouco ou em excesso pode ser sinal de alguma disfunção. Tratando-se de idosos, a atenção deve ser ainda maior, uma vez que o excesso de sono pode ser um sinal da manifestação de demências ou de outras patologias.
Quando falamos de idosos, a investigação dever ser imediata, pois inúmeras complicações podem ser geradas e devem ser avaliadas por especialistas. Conheça as principais.
Depressão
Nessa fase da vida, a depressão é muito comum, mas muitas vezes passa despercebida. O sono excessivo é um indicador dos sintomas dessa patologia, bem como a perda de vontade de sair, de realizar atividades cotidianas e de ter vida social. Portanto, a situação merece atenção e cuidados específicos.
Deficiência nutricional
A terceira idade, por si só, já é uma fase bastante complexa, em que a pessoa automaticamente passa por um processo de transformação. Aqui, é bem comum a perda de nutrientes importantes para o organismo, ocasionando problemas como a anemia, que provoca cansaço e sonolência excessiva.
Efeito de medicamentos
Diante do processo de transformação que a terceira idade traz, a grande maioria dos idosos faz uso de medicamentos. Muitos desses remédios provocam sonolência. Por exemplo, os medicamentos para o tratamento de doenças cardiovasculares que diminuem a pressão arterial provocam tonturas, e sono em excesso.
Demências
A presença excessiva da sonolência durante o dia pode sinalizar a perda de capacidade mental no idoso e possíveis problemas neurológicos mais sérios, que exigem uma investigação mais específica.
Tratando-se de demências degenerativas, sem cura, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior a probabilidade de oferecer tratamentos para melhorar a qualidade de vida do idoso durante a progressão da doença. O caminho é tentar preservar as células e evitar o aparecimento de sintomas mais graves.
Diante dessa perspectiva, os medicamentos contribuem para preservar a memória e retardar a morte dos neurônios, ao passo que as atividades comportamentais, como aulas de dança, música e artes, ajudam o paciente a estar em movimento e proativo.
Doenças
Além das demências, existem outras doenças, como problemas renais, hipertensão, hipotireoidismo e diabetes, que provocam o desequilíbrio metabólico do organismo, especialmente em idosos, desencadeando, entre outros sintomas, a sonolência excessiva.
Narcolepsia
Essa é uma doença crônica com manifestações clínicas no sono. Apesar de não oferecer risco direto à vida, a sonolência excessiva diurna é o primeiro sintoma que atinge a maioria dos pacientes e o mais incapacitante. Inclusive, os ataques de sono e a cataplexia têm sido a causa de inúmeros acidentes de trânsito.
Quais são os malefícios de dormir em excesso? E para os idosos?
Tudo em excesso faz mal, não importa a sua idade. No caso do sono, isso tem efeitos diretos no organismo porque, além da sonolência, as noites mal dormidas podem ainda causar fadiga, perda de memória, estresse, hipertensão e diabetes.
É bem comum que com a idade, o tempo do sono comece a encurtar, chegando até a 4 ou 5 horas por noite e com algumas sonecas ao longo do dia. Porém, é algo que deve ser observado para procurar um médico caso a sonolência dure o dia todo ou não passe.
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