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Os principais riscos do uso de anti-inflamatórios em idosos

Os principais riscos do uso de anti-inflamatórios em idosos

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), estão classificados entre os medicamentos mais prescritos e comercializados em todo mundo. São empregados na terapia de dores provenientes de processo inflamatório. O crescimento no número de enfermidades crônicas em pessoas de idade avançada é considerado uma das principais comorbidades do processo de envelhecimento, em função dessa decorrência o consumo de medicamentos também houve um aumento nessa faixa de idade. Um estudo realizado em várias cidades brasileiras demonstra que em média 70-90% nessa faixa etária fazem o uso contínuo de medicamentos, com uma média de dois a cinco medicamentos por pessoa.

Os anti-inflamatórios podem causar diversos riscos à saúde do paciente se não usado corretamente, sendo necessário uma atenção redobrada na dispensação e orientação ao paciente idoso sobre a maneira apropriada de uso do medicamento e possíveis intervenções com outros métodos para tratar suas enfermidades.

As intoxicações medicamentosas estão relacionadas a administração errada ou no uso abusivo de medicamentos, que pode ser por via oral, inalatória, injetável, tópica ou colírios em níveis elevados da dose terapêutica. No Brasil, as intoxicações medicamentosas têm apresentado um índice elevado que é representado por vários fatores, entre eles um grande número de medicamentos presentes no mercado varejista que podem oferecer garantia e eficácia, facilitando o acesso desses medicamentos e consumindo de forma inadequada causando a intoxicação e outras reações.

Os principais riscos do uso de anti-inflamatórios em idosos:

  • Intoxicação Medicamentosa;
  • Hepatite Medicamentosa;
  • Insuficiência Renal;
  • Efeitos Gastrointestinal;
  • Reações Alergicas;
  • Mascarar Sintomas
  • Efeitos Cardiovasculares
  • Efeitos Hematológico
  • Efeitos Respiratorios

Efeitos no estômago

 Grande parte dos pacientes idosos que fazem o tratamento com algum tipo de anti-inflamatório não terminam o tratamento completo devido aos efeitos adversos no trato gastrointestinal como:

  • Dor abdominal;
  •  Azia e diarréia;
  • O tratamento a longo prazo pode causar ulceras gástricas e duodenais.

Efeitos cardiovasculares

  • Aumenta o risco de isquemias e infarto agudo do miocárdio principalmente em pacientes idosos;
  • Aumento da pressão arterial (afeta a elevação da pressão arterial), em pacientes de todas as idades principalmente idosos; na transmissão adrenérgica, no sistema reninaangiotensina- aldosterona e na proteção da mucosa gástrica.

Efeitos renais

Danos renais causados por anti-inflamatórios não esteróides podem causar nefrite aguda e síndrome nefrótica, que pode ser encontrada em muitos pacientes que tomam anti-inflamatórios. Essas complicações renais são reversíveis após a interrupção do tratamento medicamentoso. No entanto, em condições adversas, pessoas que já têm doença renal, podem causar disfunção renal aguda e necrose papilar renal.

Portanto, sabendo de toda sua qualidade e eficácia no tratamento de dores e inflamação das doenças crônicas, os anti-inflamatórios devem ser prescritos com mais cautela e orientação especifica para cada individualidade dos pacientes, especificamente os de idade mais avançada. A venda dessa classe de medicamentos necessita ser mais restritas, e o fácil acesso a essa classe nas drogarias contribuem para uso indiscriminado e ao agravamento do quadro geral de saúde dos idosos, que já possuem alguma enfermidade em seu diagnostico clinico, contribuindo para possíveis interações medicamentosas.

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