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Benefícios da vitamina K para os idosos

Benefícios da vitamina K para os idosos

A vitamina K desempenha funções no organismo como participar da coagulação sanguínea, evitando hemorragias, e fortalecer os ossos, pois aumentação a fixação do cálcio na massa óssea.

Essa vitamina está presente principalmente em vegetais verde escuros, como brócolis, couve e espinafre, alimentos que costumam ser evitados por pessoas que usam medicamentos anticoagulantes para evitar infarto ou AVC.

Os tipos de vitamina K

A substância é comumente dividida em alguns subgrupos.

A vitamina K1 (filoquinona), por exemplo, está presente principalmente em vegetais verdes, como alface, couve, brócolis e aspargos.

Já a K2 (menaquinona) é produzida por bactérias saudáveis no intestino, além de ser encontrada em alimentos de origem animal como leite, fígado e produtos fermentados. Há ainda a K3 (menadiona), versão sintética da vitamina K.

 A vitamina K2 é mais biodisponível e biotiva, ou seja, é absorvida mais facilmente por corpo e tem um tempo maior de vida na corrente sanguínea. Por isso, tende a ser mais benéfica à saúde.

Ajudinha na coagulação

A vitamina K tem dois papéis importantes no corpo humano. Um deles é sua participação no processo de coagulação sanguínea. “Ela é fundamental para a síntese hepática de proteínas envolvidas no processo de coagulação, como a protrombina e os fatores de coagulação”.

O outro é sua atuação para regular o depósito de cálcio no organismo. “O nutriente tanto auxilia no processo de fixação do mineral nos ossos como também impede a calcificação dos vasos sanguíneos, protegendo o sistema cardiovascular como um todo”.

Quanto devo consumir?

A recomendação do Food and Nutrition Board, entidade americana que estabelece algumas recomendações alimentares internacionalmente, recomenda que homens com mais de 19 anos consumam 120 mcg de vitamina K, enquanto as mulheres na mesma faixa etária ingiram 90 mcg da substância.Já o Ministério da Saúde orienta o 90 mcg da substância.Já o Ministério da Saúde orienta o consumo de 65 mcg, independente do gênero.

Por estar presente em alimentos de diferentes grupos, geralmente com uma alimentação equilibrada e variada já é possível atingir essas quantidades diárias recomendadas de vitamina K.

Cuidado com a suplementação

A deficiência de vitamina K é rara, mas pode acontecer. Nesses casos, sangramentos e até hemorragias são o primeiro sinal de que ela está faltando no organismo. Como a vitamina é absorvida pelo intestino, problemas envolvendo o sistema gastrointestinal podem prejudicar a retenção de vitamina K. “Doenças como síndrome do colon irritável, doença de Chron (doença inflamatória e crônica do intestino) e mesmo o uso prolongado de antibióticos ou até cirurgia bariátrica podem requerer uma suplementação para reforçar a ingestão do nutriente”.

Em qualquer das situações, vale reforçar que a deficiência só pode ser diagnosticada por um especialista, que irá fazer o exame clínico e pedir mais análises, se necessário, para fechar o quadro. Isso é importante pois a suplementação sem supervisão pode levar ao excesso de vitamina K no organismo, o que representa um risco à saúde.

Em excesso, o nutriente pode aumentar o risco de coágulos e trombose e de icterícia, além da perda de função hepática. O mais indicado é que a suplementação seja feita apenas com orientação médica.

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